A eleição que escolheu Hugo Motta (Republicanos-PB) como presidente da Câmara foi marcada pela ausência de 13 deputados, incluindo os mineiros Aécio Neves e Paulo Abi-Ackel, ambos do PSDB. Aécio articulou o apoio de seu partido a Motta, mas não compareceu para votar, enquanto Abi-Ackel também esteve ausente, o que chamou atenção nos bastidores políticos.

Entre os demais ausentes estavam parlamentares bolsonaristas, como Delegado Palumbo (MDB-SP) e Magda Moffato (PRD-GO), além de Diego Garcia (Republicanos-PR), do mesmo partido de Motta. O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) chegou a cobrar a presença de Diego Garcia antes do encerramento da votação, destacando a importância da participação.

Motta teve apoio da maioria das bancadas, com exceção do PSOL e do Novo. Entre os 13 ausentes estavam deputados do PSDB, União Brasil, Podemos, PL, PDT, PRD, MDB e Republicanos.

A deputada Julia Zanatta (PL-SC) também não votou por estar grávida, justificando sua ausência com a impossibilidade de comparecer à cabine de votação. Já o deputado Kim Kataguiri (União-SP), crítico do centrão, grupo que Motta representa, afirmou que estava em missão oficial em Israel.

Outro nome ausente foi Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), preso sob acusação de envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco. Além dele, faltaram Glaustin da Fokus (Podemos-GO), Alexandre Leite (União-SP), Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), Josivaldo (PSD-MA) e Reinhold Stephanes (PSD-PR).

Na votação, Marcel Van Hattem (Novo-SP) recebeu 31 votos, enquanto Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) obteve 22.

 

Foto: Bruno Spada /Câmara dos Deputados

 


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *