Por Geraldo Elísio (Repórter)

Zema, o filho do susto com o espanto, de novo zurrou tentando defender a mineração de ferro na Serra do Curral, o que é odiado pelo povo de Belo Horizonte. Her Zema nada conhece da Capital do Estado que ele finge governar e que somente agora começa a conhecer os malfeitos da sua passagem pelo governo.

O moço do sapa tênis a que falta ser acrescentado um bom par de ferraduras tenta enganar com a sua cara de idiota. Mas no fundo usa demagogia das mais baratas para tentar mostrar um governante popular. Na verdade, o Zemané se julga o mais vivo de todos que o elegeram e não quer perder boquinha de vender tudo o que ele puder vender, num jogo que envolve alguns reconhecidos parceiros de tais empreitadas.

E o pior, parceiros avançados em idade, gente recalcada do tempo em que o general Ernesto Geisel percebeu, com toques precisos de Golbery do Couto e Silva, ter chegado o momento dos militares brasileiros desocuparem o campo e dar lugar a uma pseudo democracia.

E se aproveita de um momento estranho da vida pública brasileira, quando justamente os defenestrados do governo por Geisel, reaparecem no cumprimento de suas nefastas missões. Basta observar um pouco o furioso general Augusto Heleno, herói de épicas ações no Haiti para vermos que não minto.

Da mesma forma como em 64, Zemané se alia a milicos frustrados em busca da manutenção de status favoráveis a situações onde somente eles são privilegiados em detrimento do povo. Tivesse eu o poder que repudio em função de ser um convicto anarquismo filosófico providenciaria fazer chegar à Assembleia Legislativa de Minas um projeto de Lei por mais paradoxal que possa parecer, beneficiando exatamente o atual governador de Minas.

Ou seja, concedendo-lhe uma área na Serra do Curral – com esperanças dos senhores professores de português compreenderem o pleonasmo – onde pudesse ser construído um curral de fato destinado ao alojamento do mesmos, dotado de abafadores para impedir reprodução dos seus zurros desatinados.

Além do mais com direito à construção de pequenos estábulos onde ele possa receber demais interessados em tal projeto, onde serão servidas iguarias colhidas nos matagais da região. E placas indicativas de como chegar lá outros luminares favoráveis à infeliz ideia.