A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para apurar as explosões que ocorreram agora há pouco na Praça dos Três Poderes, em Brasília. No momento do incidente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava em reunião com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, no Palácio da Alvorada. A presença do presidente em Brasília e a localização do ataque próximo aos edifícios dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – conferem ao episódio uma gravidade ainda maior.
As explosões ocorreram em uma área altamente protegida e simbólica, onde estão situados o Palácio do Planalto, sede do Executivo; o Congresso Nacional, casa do Legislativo; e o Supremo Tribunal Federal (STF), guardião do Judiciário. A ocorrência de uma explosão nesse local reforça o caráter sensível do evento, que despertou respostas rápidas e incisivas das forças de segurança do país.
Duas explosões foram registradas, resultando na morte de uma pessoa e no incêndio de um veículo. Em resposta ao incidente, a área foi imediatamente isolada por policiais, e o edifício do STF foi evacuado como medida preventiva de segurança. A decisão de evacuar o Supremo Tribunal Federal foi vista como uma ação necessária, dada a incerteza inicial sobre a extensão e natureza das explosões.
A Polícia Federal foi acionada imediatamente devido à proximidade do ataque aos prédios dos três poderes, locais de grande importância federal. Em nota, a instituição informou que a rápida resposta se justifica tanto pela gravidade do evento quanto pelo local onde ocorreu, configurando uma ameaça à segurança de órgãos públicos federais. A PF atua em colaboração com a Polícia Civil do Distrito Federal, que também participa das investigações, buscando identificar rapidamente os responsáveis e as motivações por trás do ataque.
As circunstâncias exatas do ataque, incluindo o tipo de explosivo utilizado e a motivação dos autores, ainda não foram totalmente esclarecidas. No entanto, a investigação da Polícia Federal deve analisar tanto os dispositivos quanto quaisquer sinais de possíveis grupos ou indivíduos envolvidos, verificando se há alguma conexão com episódios anteriores de violência ou ataques a instituições governamentais.
A gravidade do ataque levantou preocupações sobre a segurança na capital federal e a proteção dos órgãos públicos. O governo federal reforçou a importância de ações rápidas para identificar e punir os responsáveis, destacando que qualquer atentado contra instituições democráticas e espaços públicos de grande valor simbólico não será tolerado. Em resposta, foi determinado um aumento na segurança dos prédios do governo e o monitoramento das áreas adjacentes à Praça dos Três Poderes.
Após o incidente, a área foi novamente inspecionada para identificar eventuais sinais adicionais de risco. Forças de segurança intensificaram o patrulhamento ao redor dos edifícios, e bloqueios temporários de vias próximas foram implementados para garantir a segurança. A PF e a Polícia Civil continuam a ouvir testemunhas e a analisar imagens de câmeras de segurança, que podem fornecer informações cruciais para o desdobramento das investigações.
Especialistas em segurança pública alertam que ataques de tamanha envergadura em áreas de grande concentração política indicam a necessidade de novas estratégias de segurança e inteligência no entorno dos prédios governamentais. A intenção é evitar incidentes similares no futuro e reforçar a vigilância preventiva.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado