Uma série de incêndios florestais em Portugal sobrecarregou os serviços de emergência do país, levando o governo a solicitar ajuda internacional. Reforços da Espanha e do Marrocos chegaram para auxiliar no combate às chamas, em um momento em que a queda nas temperaturas trouxe um pouco de alívio aos portugueses.
Pelo menos sete pessoas morreram nos distritos de Aveiro e Viseu, onde dezenas de casas foram destruídas e milhares de hectares de florestas e mato foram consumidos pelo fogo. Mais de 5 mil bombeiros foram mobilizados para enfrentar os incêndios.
Do lado espanhol, uma equipe de 270 profissionais de emergência foi enviada ao distrito de Viseu, equipada com tratores para auxiliar nas operações. O Marrocos também contribuiu com dois aviões pesados de combate a incêndios, com mais duas aeronaves a caminho, conforme informou a Defesa Civil portuguesa.
Além disso, a Espanha, Itália e França já haviam enviado dois aviões cada para combater os incêndios, após o governo português solicitar apoio através do mecanismo de Defesa Civil da União Europeia.
De acordo com o Serviço Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, os incêndios de grande proporção já queimaram mais de 90 mil hectares desde o último sábado. Este número eleva o total de áreas queimadas em 2023 para 124 mil hectares, superando a devastação de 2017, quando incêndios catastróficos em Portugal resultaram em mais de 100 mortes.