As bolsas iniciam a semana majoritariamente em queda dando continuidade ao sentimento da semana passada de que o ritmo atual de aumento de juros pelo Fed nos EUA possa não ser suficiente para segurar a inflação.

Além disso, a política de Covid zero na China continua a causar apreensão assim como a divulgação das exportações chinesas em abril que mostraram uma desaceleração na comparação mensal quando foi registrada uma alta de 3,9% em abril após a alta de 14,7% do mês anterior.

No começo do dia, os mercado operam com Japão: -2,53%, Shanghai: +0,09%, Índia: -0,67%, Taiwan: -2,19% , Coréia do Sul: -1,27% e a bolsa de Hang Seng não terá pregão devido ao feriado.

Na Europa, o clima é parecido com forte aversão à ativos de risco com Alemanha: -1,79%, França: -1,92%, Espanha: -0,81%, e o índice Euro Stoxx: -2,18%.

Os pré mercados dos EUA seguem o mesmo tom com Nasdaq: -2,28%, S&P 500: -1,83% e Dow Jones: -1,51% enquanto os investidores devem ficar de olho na divulgação no Índice de Preços ao Consumidor de abril dos EUA que pode mudar as projeções de como o Fed pode agir com sua política monetária.

Aqui no Brasil, além de acompanhar as atualizações da inflação global, os investidores por aqui ficam de olho na divulgação da ata da reunião do Copom realizada semana passada quando a taxa Selic teve um aumento de 1 ponto percentual de 11,75% para 12,75%.

A sua divulgação será na terça feira, 10/05, e deve detalhar a visão do Copom em relação a sua política monetária assim como a divulgação do IPCA de abril, que deve ocorrer na quarta feira, 11/05 e as projeções de mercado indicam uma uma inflação anualizada passando de 11,30% em março para 12,06% em abril.

A temporada de balanços também segue nessa semana com divulgações de resultados nessa segunda de empresas como Azul, Banco ABC, BTG Pactual, Itaú, Assaí, Meliuz entre outros.

O índice ainda reflete a aversão ao risco global após a 5ª semana de queda aos 105.134,73 pontos. O saldo acumulado de maio do fluxo estrangeiro é negativo em R$ 7,88 bilhões enquanto o saldo no ano ainda se mantém positivo em R$ 49,78 bilhões.