Servidores públicos municipais fizeram um protesto em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, na Região Central da cidade, na manhã desta terça-feira (21). A categoria pede reajuste de 7,86% retroativo a primeiro de janeiro, ou de 11,40% em primeiro de julho, ou de 13,93% em dezembro.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), após recusarem proposta da PBH de reajuste 2,50% a partir de agosto e 3,43% a partir de dezembro, cerca de 50% dos funcionários aderiram à greve.
Para o sindicato, a proposta, dividida em duas parcelas, não garante a recomposição salarial, “significando de fato redução do poder de compra em razão da inflação”.
O Sindibel informou que, em função da greve, todos os postos de saúde estão fechados nesta terça-feira (21). Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que “o balanço de adesão à paralisação será divulgado no final da tarde”.
Escolas municipais também amanheceram fechadas. Segundo a prefeitura, 13 das 323 unidades escolares paralisaram as atividades.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que “lamenta que as categorias ainda não tenham aceitado o reajuste apresentado, que reflete todos os esforços do Município para conceder reajuste referente à inflação de 2022, mesmo diante de um cenário desfavorável”.
Informou também que “qualquer outra proposta extrapola as finanças municipais, o que pode comprometer o pagamento em dia do funcionalismo e a prestação de serviços à população”.
