Nesta quinta-feira, 14, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu e-mails ameaçadores um dia após o atentado a bomba ocorrido nas imediações da Corte. As mensagens foram encaminhadas à Presidência, à Ouvidoria e ao setor de tecnologia da informação do STF, pregando a eliminação da instituição.
Os e-mails faziam menção a Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões, e incluíam a imagem de uma arma de fogo ao lado de dois livros religiosos. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal G1 e confirmada pelo Estadão.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, afirmou em entrevista que há indícios de que Francisco Wanderley agiu sozinho na explosão dos artefatos tanto no STF quanto no estacionamento do Anexo IV da Câmara. Wanderley, que morreu ao detonar um dos explosivos, tinha histórico de compartilhamento de teorias anticomunistas em suas redes sociais e foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020, antes de Jair Bolsonaro se filiar ao partido.
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil