Neste sábado (5), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conduziu um evento importante para a verificação da segurança dos sistemas eleitorais e urnas eletrônicas, procedimento que ocorre na véspera de cada eleição desde 2002. A cerimônia foi realizada na sede do tribunal, em Brasília, com a presença de diversas autoridades nacionais e internacionais, além de observadores independentes.
Representantes de instituições como o Conselho Federal da OAB, a Câmara dos Deputados, a Abin, o TCU, a Polícia Federal, entre outros, acompanharam de perto o processo de auditoria. Durante a cerimônia, foram realizadas demonstrações dos testes de integridade das urnas eletrônicas e dos sistemas que gerenciam a votação e totalização dos resultados. Entre os sistemas verificados estão o RevArquivos, responsável por receber os arquivos das urnas, o InfoArquivos, que processa as informações das votações, e o sistema de totalização dos votos.
No processo de auditoria, são sorteadas 35 urnas eletrônicas, que passam por testes rigorosos. A simulação de votação oficial utiliza cédulas preenchidas por voluntários da sociedade civil, e os votos são inseridos tanto na urna eletrônica quanto em um sistema de apoio. Ao final do procedimento, os resultados das urnas são comparados com os das cédulas de papel para garantir que não haja qualquer divergência.
Além disso, o TSE realiza a verificação da autenticidade dos sistemas eleitorais, analisando as assinaturas e resumos digitais dos programas instalados nas urnas eletrônicas, assegurando que estejam íntegros antes do início da votação.
O TSE destacou que, desde a adoção desse procedimento, não foi registrada nenhuma diferença nas urnas auditadas, reforçando a confiança na segurança e transparência do processo eleitoral brasileiro.