Por Geraldo Elísio (Repórter)

Hoje, dia da Liberdade de Imprensa e Expressão, relembro como tal expressão tem caído no esquecimento dos brasileiros ou a facilidade com a qual deturpam o seu sentido. Na memória de Barbosa Lima Sobrinho, ultrapassando a pauta dos 100 anos e nesta idade, farol a iluminar a Instituição. abraço a todos os colegas que são de abraços.

A Associação Brasileira de Imprensa – ABI – de tantas glórias em defesa da democracia – superando eventuais falhas superadas e esquecidas é um exemplo a ser seguido por todos que escolheram esta trilha. E devo desculpas públicas por somente agora eu integrar tão importante página da história brasileira.

Aqui abro um parêntese importante. Primeiro para cumprimentar a todos os colegas de profissão. Em particular agradecendo a todos que honraram os princípios vitais e democráticos do exercício da nossa profissão, em todos graves momentos de afrontas sofridas, principalmente com personalidades do porte de Aécio Neves, Jair Bolsonaro, general Augusto Heleno e Hamilton Mourão, a vivenciar datas favoráveis à plenitude da razão, afrontando em pensamentos e opiniões direitos constitucionais ilícitos nesta estranha fase do mundo e nos assustando por seus atos temerários quanto ao direito à informação. Heranças de passados inglórios.

Por coerência de princípios deixo clara a citação de nomes expostos é inteiramente de minha responsabilidade, ninguém podendo ser responsabilizado pelo que penso eu próprio.

Chegou agora neste avançar do meu tempo de vida, agradecendo a todos quantos foram e ainda são partícipes dessa jornada, bem como todos os que agora se preparam para assinar futuras páginas a serem escritas, num esforço para recuperarmos espaços que se fizerem necessários em torno de princípios que eu acredito ser comuns, fundamentado nos ideais a se confundir com os do seu criador Gustavo de Lacerda, em 7 de abril de 1908.

De olhos postos no futuro e lutando com todas as forças possíveis para sermos tijolos de uma construção argamassada com valores os mais representativos da dignidade humana para o orgulho de todos nós a compor, a imprensa, em todas as suas formas, extirpadas de falhas e maldades a ferir o nosso alvo principal, o povo sob o manto da verdade democrática.