Hoje, o Brasil superou duas marcas na vacinação contra a covid-19. Já são mais de 150 milhões de brasileiros com vacinação completa contra a doença. Ao todo, 150.416.056 habitantes tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante. O país também conta com mais de 70% de sua população com ciclo vacinal completo: o índice é de 70,02%. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

De acordo com a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford e referência mundial em estudos estatísticos sobre a covid-19, o Brasil está atrás de países como Chile (88,15%), Cuba ((86,8%), China (84,99%), Uruguai (77,28%), Argentina (76,44%), Equador (74,31%) e Costa Rica (71,54%) quanto à porcentagem da população com vacinação completa.

Por outro lado, o país está à frente de nações como Peru (68,29%), Estados Unidos (63,61%), Colômbia (61,58%), México (59,23%), Índia (51,25%) e Rússia (47,95%).

Nas últimas 24 horas, 788.052 brasileiros completaram o esquema vacinal – destes, 787.869 receberam a segunda dose e outros 183, a única. Neste intervalo de tempo, também houve a aplicação de 491.995 primeiras e 2.291.006 de reforço, totalizando 3.571.053 doses ministradas entre ontem e hoje em todo o país.

Até aqui, 165.789.371 brasileiros já se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 77,17% da população nacional. O total de doses de reforço aplicadas chegou a 48.452.157, com 2.188.009 crianças entre 5 e 11 anos imunizadas com a dose inicial.

O estado de São Paulo se mantém à frente com a maior porcentagem da população com ciclo vacinal concluído: 79,47% de seus habitantes. Na sequência, aparecem Piauí (76,91%), Minas Gerais (73,83%), Mato Grosso do Sul (72,74%) e Paraná (72,48%).

Os paulistas também lideram, em termos percentuais, quanto à aplicação da primeira dose: 85,22% da população local. Piauí (84,41%), Santa Catarina (79,2%), Ceará (78,93%) e Paraná (78,64%) completam os cinco primeiros colocados.

Saúde diz ao STF que secretário vai explicar nota contrária às vacinas

O Ministério da Saúde informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a explicação sobre a nota técnica que menosprezava a vacinação contra a covid-19 e classificava a hidroxicloroquina como eficaz para tratar a doença será dada apenas pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto.

O pedido da ministra Rosa Weber, que estabeleceu um prazo de cinco dias para as respostas, também se estendia ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Sem entrar em detalhes, o ofício diz apenas quem enviará as informações. O chefe da pasta também disse que está “à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários”.

Um outro documento também encaminhado à ministra do Supremo, assinado pela consultoria jurídica da pasta, diz que os esclarecimentos “devem ser prestados pelo Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, tendo em vista sua competência decisória prevista no art. 23 do Decreto n° 7626/2011”.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: UOL


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