O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou ter apresentado ao Palácio do Planalto um nome para compor a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), substituindo Helvio Guerra, cujo mandato terminou em maio deste ano. Silveira demonstrou otimismo e espera que a indicação presidencial ocorra “o mais rápido possível”. Segundo ele, o governo trabalha para garantir que a escolha seja técnica e qualificada.

Apesar da pressão para preencher a vaga, o ministro decidiu não optar por um substituto temporário, embora a própria Aneel tenha sugerido alguns nomes para essa função. Ele justificou a demora no processo como parte de um esforço de “democratização” das discussões com o Senado. Segundo Silveira, o presidente Lula está focado em encontrar um nome que combine qualificação técnica com a confiança necessária para ser aprovado pela Casa Legislativa.

Esses comentários vieram em meio a críticas ao andamento de processos na Aneel, que atualmente opera com um quadro reduzido de diretores. A falta de um quinto diretor tem dificultado a tomada de decisões em casos de divergência. Tanto a diretoria da Aneel quanto a associação dos servidores têm cobrado mais rapidez na nomeação dos cargos vagos.

Um dos processos pendentes na agência envolve a transferência da distribuidora Amazonas Energia para a Âmbar, do grupo J&F. Quando questionado sobre um possível “Plano B” caso a aprovação não ocorra, Silveira descartou essa opção, afirmando que o foco do governo continua sendo o “Plano A”, respaldado por uma medida provisória que flexibiliza as condições para atrair investidores privados.

Ele também lembrou que foi a própria Aneel que sugeriu as flexibilizações para facilitar a transferência de controle da Amazonas Energia, destacando a responsabilidade da agência em garantir a sustentabilidade da empresa.

 


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