Por Geraldo Elísio (Repórter)

Aécio Neves, a irmã dele, Andrea Neves, a ex-presidiária do Reformatório Feminino de Belo Horizonte tiveram os seus pedidos de prisão formulados pelo Ministério Público da Justiça Paulista, acusados da pilhagem de dinheiro público.

Sabe-se lá o que ocorrerá, porém está claro que nunca o Novojornal, em sua primeira fase de existência mentiu em relação aos dois políticos mineiros e outros que os acompanham. Ficando tudo por conta de uma imprensa venal e comprometida em se vender cada vez mais caro para sobreviver.

E como ficam agora as prisões absurdas do jornalista e publicitário Marco Aurélio Carone, de volta com o jornal, e, o roubo do meu Notebook pela Polícia Civil de Minas Gerais, das minhas cadernetas de endereço e mais coisa? Todos os prejuízos que tomamos? Os sofrimentos dos familiares?

E o pilantra ainda insiste em ser candidato? Qual a Câmara dos Deputados com a qual o Brasil merece conviver? É este o Brasil das familícias?

Se for nada a reclamar. Porém que o mundo saiba que errar é humano, mas persistir no erro é mais grave ainda e torna os responsáveis por tal ação canalha coniventes com tal situação esdrúxula. Quer queira ou não queiram é isso mesmo, o que de modo algum faz jus à memória do doutor Tancredo Neves.

O conheci bem assim como seus parentes mais próximos a exemplo de irmãos, irmãs, filhos, o que me oferece sólidos argumentos para escrever o que assino. De banditismo em banditismo vai sendo levado o Direito brasileiro, com agravantes pandêmicos carentes da menor que seja a possibilidade de surgir outro Sobral Pinto, imortalizado em filme por sua neta Paula Fiuza, que me honrou com a presença de sete minutos – em termos de cinema quase um longa – entrevistando-o em Sobral o homem que não tinha preço.

Carrego o orgulho de ter sido amigo do doutor Tancredo e do doutor Sobral, nunca tendo feito nada que pudesse contrariar a confiança deles em mim depositada. E agradeço a Deus. Que além disto me deu forças para suportar as injustiças e paciência para esperar com vida, mostrar que estávamos certos ao acusar uma moçoila e um rapazola descaminhados pelo destino por um caminho de ambições ilimitadas.