Por Geraldo Elísio (Repórter)

Batendo às portas – se Ele assim o quiser – dos meus 80 anos, anarquista Graças a Deus sem estar isolado – por companhia, para não tomar espaço, o professor Aníbal Vaz de Melo e Zélia Gatai, estou atento aos de direitista – economia de espaço, idem – Zema , filho da Surpresa com o Espanto.

Em 64 de triste lembrança as principais lideranças do golpe porco, e mal acabado – desculpem o pleonasmo – um dos grandes motes golpistas era “o perigo da quebra da hierarquia das FFAA”. Os jornalões – pleonasmo de antigos negativos – exibiam com insistência o mote.

E agora? Consumou-se de vez a tragédia? Foi no ano da graça de 1961 que eu servi ao então Tiro de Guerra 260, da minha cidade natal, Curvelo, em pleno Grande Sertão – Veredas. A este tempo os generais ocupavam os postos mais altos do EB. As coisas mudaram? Lógico ter aprendido via democracia, qualquer cidadão eleito presidente de um País vira comandante supremo.

Assim foi no Brasil. O amigo do Putin inegavelmente se elegeu. Mesmo à custa de fakeada. Oh tempora oh mores quanto a métodos publicitários. Mas como ficam todos os camaradas subordinados? E indago sem ironia. Em um dos hinários das FFAA brasileiras é dito claramente: “… avante camaradas / ao tremular do nosso pendão…”.

Segundo, Bolsonaro, “O plural”, homenageou todos os soldados comunistas russos mortos pelos nazistas. Justa homenagem que possivelmente ele ainda não prestou aos nossos bravos “pracinhas” que deram as suas vidas pelas mesmas razões. Ou seja, evitar que o nazismo tomasse conta do mundo, inclusive do Brasil.

Claro, o descaso para com os pracinhas brasileiros é um absurdo, mas não serei eu que irei cometer o absurdo maior de dizer que Zema, retomando o tema central seja nazista. Ele nem deve saber o que é isto, circunscrevendo-se em um ambicioso despreparado, estando muito menos do que Hitler e quilômetros à frente do Tio Patinhas, isto sem que eu queira ofender Waltt Disney.

Porém o personagem citado não ultrapassa os cartoons, enquanto Zema, não vendo nenhuma necessidade de observar no Estado um regulador social para diminuir discrepâncias e estabelecer um mínimo de justiça, afronta limites e não sei se dispões de bom sono, mas se tem a capacidade de sonhar deve ter pesadelos imaginando ações grevistas ou protestos de policiais por melhores salários.

Lógico, a exemplo de todos, todo o pessoal da área de segurança merece ser bem remunerado. Também eles trabalham para ganhar o pão com o suor do rosto deles e, em sendo merecidamente atendidos, devem passar a entender que outros que saiam às ruas com reivindicações iguais também trabalham e muito para viver.

Portanto merecem tanto quanto eles e não apenas gás lacrimogêneo, cassetetes e balas de borracha. Podendo andar armados para a defesa da sociedade e não cometer crimes sob o falso manto de acobertar criminalidade.